sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Vigilância Sócio Assistencial visita Oscip Saiba Viver

 


 

   A Oscip Saiba Viver recebeu na sexta-feira, (29) a visita da equipe de Vigilância Sócio Assistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social de Uberaba. O objetivo foi instruir a instituição sobre os procedimentos necessários para que os projetos desenvolvidos no local tenham maior desempenho. Na equipe técnica, a Chefe de Departamento de Assistência Social Vânia Guarato, a Educadora Social Edilene Leal, do Departamento de Vigilância Sócio assistencial, a Conselheira do Comad, Assistente Social Elaine Moura.

 

   Vânia destacou a importância do trabalho da instituição. “Nós sabemos que tem muitas pessoas que dependem de organizações como a Saiba Viver para melhorar a estima, enfrentar o mercado de trabalho, enfrentar a questão do preconceito e foi por isso que viemos. Nós cuidamos de instituições como essas para que os trabalhos continuem sendo desenvolvidos e se possível, que as instruções e informações passadas, possamos até melhorar essa prestação de serviço”.

 

   Outro ponto importante colocado pela vigilância foi a prestação de contas. “Estamos aqui para ajudarmos no desenvolvimento de processos para levar esses serviços à comunidade. A Saiba Viver desenvolve um serviço sério, que a gente sabe que é sério. O benefício é para a comunidade. O trabalho dessa instituição resgata muitas pessoas e faz inclusão social”.

 

  Para o presidente da Oscip mais uma ajuda da gestão pública. “Geralmente, quando recebemos uma fiscalização, fica parecendo que há algo de errado. Mas as orientações que recebemos é prova de que a Seds está trabalhando sério e está exigindo mais organização e seriedade que também vem acompanhado de ajuda. Não adianta chegar aqui e falar que está errado sem ensinar como fazer o certo e foi isso que essa equipe fez durante essa visita”.

 

   Importante ressaltar que a Oscip Saiba Viver pleiteia nesse momento uma verba que depende da aprovação do Comad. Dentre os serviços prestados, atendimento diário a profissionais do sexo, público LGBTQIA+ sendo ou não portadores do vírus HIV, a partir de qualificação profissional, distribuição de preservativo, distribuição de cestas básicas, atendimentos psicológicos, conscientização e agora parte para a construção de um pequeno centro de convivência para terapias coletivas, dentre outras ações.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

HIV e sífilis preocupam apesar dos tratamentos

O tratamento da sífilis e do HIV é oferecido gratuitamente pelas autoridades da saúde em centros de atendimento de DST (doenças sexualmente transmissíveis).

A presença da reinfecção por sífilis, entretanto, vem sendo assinalada de forma preocupante, assim como com a presença concomitante do HIV nesses pacientes.
Em pesquisa publicada na "Revista de Saúde Pública", da Faculdade de Saúde Pública da USP, Valéria Correa de Almeida e os colaboradores Maria Rita Donalisio e Ricardo Cordeiro analisam a ocorrência e a reinfecção da sífilis em adolescentes e adultos de ambos os sexos.



No período entre 2004 e 2012, a sífilis representou 32,5% do total de 3.106 casos de doenças sexualmente transmissíveis tratados em um centro de referência.
Praticamente 69,3% das pessoas diagnosticadas com sífilis não apresentavam sintomas ou queixas (sífilis latente). O portador dessa forma de infecção que não for tratado ainda jovem ou adulto, terá a doença evoluindo por alguns anos até a fase de neurolues ou neurossífilis, caracterizada por alterações neurológicas que podem ser confundidas com problemas circulatórios cerebrais ou em idosos com a doença de Alzheimer.

Os autores assinalam que o HIV agora é considerado uma doença crônica e estável, o que pode ter levado a uma redução nos cuidados com as DST. Por isso, acrescentam, as campanhas de prevenção da transmissão do HIV deveriam incorporar de forma agressiva a prevenção das outras infecções transmitidas sexualmente. 

Fonte: Folha de São Paulo

Anticorpo 'três em um' protege macacos contra o HIV, diz estudo

Parceria entre o NIH e o laboratório Sanofi Pasteur criou um anticorpo triplo, uma combinação que combate duas cepas do vírus.


Um anticorpo "três em um" criado em laboratório foi eficiente no combate ao vírus HIV em macacos. O avanço é importante para criação de uma futura vacina contra a doença, e o estudo foi publicado nesta quarta-feira (20), na revista científica "Science".



Os resultados são uma parceria entre os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, sigla em inglês) e o laboratório Sanofi Pasteur, com liderança dos pesquisadores Ling Xu, John R. Mascola e Gary J. Nabel. As três pontas de ligação do novo anticorpo ao vírus são baseadas em três anticorpos únicos que neutralizam poderosamente cepas do HIV de forma individual.
Os cientistas testaram dezenas de combinações em laboratório para encontrar uma melhor resposta. Para fazer a "união", foi usada tecnologia de propriedade da Sanofi. Depois das pesquisas, chegou-se à conclusão de que a junção entre os anticorpos VRC01, PGDM1400 e 10E8v4 era a mais eficiente.
O "três em um" foi inserido em oito macacos, sendo que outros outros 16 receberam outros anticorpos (VRC01 e PGDM1400). Depois de cinco dias, os animais foram expostos a duas cepas do vírus HIV. Nenhum dos que receberam o novo anticorpo foi infectado.
A partir de agora, o laboratório e o instituto pretendem avançar as pesquisas e entrar na 1ª fase de testes em seres humanos.

Fonte:G1